quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Rolezinho


Do papai Aurélio, o termo implica quão tão em volta, passeio, ou qualquer sinônimo que se aplique a esses. Tais episódios ocorridos em São Paulo, e que agora, provavelmente também no Rio de Janeiro, são marcados por roubos de alguns, prejuízo dos lojistas, e uma escassez no que concerne ao intelecto do proposto.

Não entendo qual a finalidade de cerca de 700 pessoas caminharem juntas num shopping. Como se fosse um ato simbólico de um arrastão. E quanto a formação de um grupo vasto de pernósticos, afinal, uma família, um casal de namorados, ou seja lá qual for o desenho, possui o direito de transitar num shopping sem ser importunado.

Nota dos manifestantes:

"Em apoio à galera de São Paulo, contra toda forma de opressão e discriminação aos pobres e negros, em especial contra a brutal e covarde ação diária da polícia militar no Brasil, seja nos shoppings, nas praias ou nas periferias".

Quer dizer então, que esse discurso de esquerda entende que irá combater os problemas citados dando um rolê nos shoppings cantando funk? É por essas e outras que sou totalmente contrário a ideia de democracia. O povo não tem aptidão semântica para discernir, ou mesmo, construir uma perspicácia em aversão ao estado, no que tange uma política histórica alternativa educacional. Deve ser implementado o existencialismo, visando o fim de enganações que evolvem uma junção de estado e povo em manifestações, incitando os não envolvidos, de modo a que acreditem que não há governo por trás disso.

Um povo que rebolou a vida inteira, não possui astúcia suficiente para elaborar uma ideia inteligível, seja lá qual for a pauta.

Daniel Muzitano

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