quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Direitas já, diretas nunca


Breve gente seja dúvida. Nas escadas de Lisboa, havia sede de texto, sede de poema, sede de paixão. Dos ventos que esporadicamente cismavam em seguir errantes, o sol brilhava os acordes.

A escola Big Brother

Obtive a audácia intelectiva de vislumbrar o filme de Hannah Arendt. E de algum modo, tal como tal, passei a compor metáforas sobre deveros temas, de modo a propagar o acaso. Quando em dado momento, Hannah, falava para uma platéia, se explicando sobre um artigo no qual ela redigira no New York times, de repente, não mais que de repente; estabeleci um paralelo entre educação, e por incrível que pareça, nosso abjeto big brother.

O Big Brother Brasil, ao meu modo de enxergar, é de uma tênue interminável, eu diria até, de uma inocuidade irreparável. Um cidadão controla e obtém poder nas votações, enquanto cerca de 12 ou 14 participantes são meros bonequinhos infiltrados numa relação, cuja a maior vencedora não está em cena.

Nas escolas, metaforizando o contexto, ocorre a mesma coisa. Para o telespectador, existe alguma divergência entre um participante da primeira edição do BBB, para com, um participante da última edição?Não. Ano após ano, todos são facilmente esquecidos, como facilmente substituídos.  

Qual o processo escolar, diria até educacional, que se faz presente? Um aluno, ano após ano, é facilmente esquecido, como facilmente substituível. E qual o porquê desse trajeto ocorrer? Todos são tratados como meras repetições. E isso em termos culturais, educacionais, ou mesmo, de progresso, é extremamente funesto, irremediavelmente nocivo. E vem à tona devido a que? A uma corrupção prolificada pela esquerda. Porque equiparar os cérebros, se todos podem ter uma luz?

Vire para a esquerda

É bastante comum, os pais, ao interpretarem o comportamento dos filhos como discrepante do normal. Seguirem a rédea da cura. Censurarem seus filhos por simplesmente terem uma opinião que não do consenso humano.

A ideia passada pela civilização, é que temos que seguir padrões que jamais escapam à massa, sem refletirmos sobre tal. O relevante é que, tomando os pais como referência desse âmbito, eles nunca poderão falar mal do nazismo, comunismo, república, terrorismo............. logo, não poderiam falar mal da esquerda, já que são adeptos de uma.

A tronona parvidão que se comete ao comparar a esquerda e a direita, é levar o aspecto tão somente para fins econômicos políticos, que não tangem um debate sequer inteligível. A esquerda é educação, ditadura, saúde, e basicamente, todas as áreas que qualquer um vier a abordar. Ninguém se adapta ao individualismo de cada um, ou as especificidades artísticas e capacitatórias de cada um. Como resultado desse profano, um grupo que implementa uma ditadura, ou mesmo, um rodízio no poder. Em aversão, uma maioria completamente estulta no que se concerne ao seu próprio saber. 

Se não há debates, não há dúvidas, ou não há adesão a própria opinião de cada um. Há o que há por aí, uma estupidez coletiva, e intrínseca. O Dostoiévski, célebre escritor russo, conjugava certa vez este prestante: "A esquerda visa, sem sombra de dúvida, deixar que quem a escape, tenha medo de construir uma opinião própria". Que diferença existe em ser nazista ou comunista? Existe um líder no qual o povo se subordina em troca de ser igual a todos os demais. A nuança está apenas no ódio, e na repugnância que cada um aponta para com seu rival. No caso do Nazismo por exemplo, negros, homossexuais e judeus.
Direitas já, diretas nunca. O povo não tem que escolher seu presidente, e sim, ter aptidão congruente para escolher seu modelo educacional.

Daniel Muzitano

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