terça-feira, 17 de maio de 2016

A respeito dos protestos da classe artística

De todas as definições, creio que a mais bem adequada para com a arte seja a reunião das expressões artísticas de um povo. Nota-se, sobretudo mediante esse significado, que a vontade da população deve estar à frente de quaisquer classes em questão. Dito isso, é extremamente parvo o fato de certos "artistas" porfiarem com o discurso de que o que vinha sendo adotado nesse campo pela Dilma, vejam vocês, é o que de fato deve prevalecer. De todas as intempéries, indubitavelmente a ditadura de pensamento que vem de há muito, sim, é a mais perniciosa.
Antes de tudo, projetos do Estado - órgão que a meu ver nem deveria comandar a cultura - devem financiar artistas que estão começando, e não os figurões ricos como o Caetano e o Gil. Além disso, e para não uniformizarmos a cultura, tanto os da situação quanto os opositores deveriam ser inseridos no âmbito aludido; algo que não ocorreu e não ocorre até aqui. Outro fator que me chamou bastante atenção foi o fato de as organizações artísticas terem enviado uma carta assim: "A necessidade de uma máquina enxuta não pode justificar o fim de uma estrutura dedicada à preservação da identidade nacional". 
Segundo os nossos "gênios", pensar de um modo igual e ser refém do Estado é preservar a identidade nacional. Aliás, a Tropicália, a Semana de 22 e outros lixos sempre idealizaram esse raciocínio ditatorial(graças a Deus denunciei isso no meu livro). E mais, pouco importa a crise. O fato de Temer ter como primazia a recuperação econômica não interessa em nada. Fica evidente que para esse pessoal a grana é o princípio. Assim sendo, é necessário definir a arte de novo? 
Ah sim, financiamos a Anitta, o Luan Santana, seminários gays, uma peça teatral cujos jovens dedam o cu um do outro, livros com conteúdos sexuais para crianças: tudo isso seria o ápice cultural dessa gente. Porra, aí não querem que eu xingue esses merdas. Mandar esse pessoal todo tomar no cu - principalmente o Chico, o Gil e o Caetano - é obrigação de todo ser humano minimamente sensato. E foda-se, sintam-se à vontade para me processar. Disse Victor Hugo, grande escritor francês, que as palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade. Essa frase, creio eu, justifica todo e qualquer palavrão. É isso. 
Daniel Muzitano

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