A bem da lógica, afirmo que nem uma palavra sequer é racista, e sim sua aplicação e seu tom. Grosso modo, posso chamar uma mulher de "neguinha" sendo extremamente carinhoso ou sobremaneira racista. Ou seja, o TSE não tem por intento combater o racismo, mas sim controlar a sociedade, em vista de que o fito é lançar uma adaptação do dicionário Novilíngua, presente na obra 1984, cuja autoria é de George Orwell.
Opere citato, há um partido único que exclui ou ressignifica vocábulos, de acordo com as políticas ditatoriais de seu respectivo interesse. Afora o fato, isso trazia ao idioma uma pobreza vocabular, e, cá entre nós, os termos evoluem, perdem seus sentidos originais e pouquíssimos no Brasil têm ciência da procedência de qualquer palavra. Por exemplo, "mulata" vem de mula. Hodiernamente, alguém usa esse substantivo ou adjetivo fazendo alusão a uma mula?
Em suma, ainda cito um fato que comprova que os cérebros dos ministros do STF são de somenos. Infelizmente, todos eles são depauperados intelectualmente, sobretudo os senhores Alexandre de Moraes e Barroso, uma vez que tudo que abordo aqui é um bê-á-bá acadêmico. Ademais, o próprio Barroso, que já foi advogado de terrorista (Cesare Battisti) e amigo íntimo de estuprador (João de Deus), em sua célebre frase "Perdeu, mané", apropria-se de um preconceito etimológico. Afinal, "mané" advém de "Manoel", que gerou "Manel", evoluindo, por sua vez, para "mané".
Portanto, está caracterizado um preconceito contra o povo português de modo geral, simbolizado na figura do nome próprio "Manoel". Aos que não sabem, "mané" vai ao encontro de "pessoa tola". Por fim, os senhores ministros deveriam arrumar o que fazer, em vez de brincarem de verdade ou consequência, inventando leis pueris para perseguir pessoas que nada fizeram. Um abraço à corte dos manés, aos pascácios da toga.
Daniel Muzitano
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