Na última página de A Vida Intelectual, Antonin-Gilbert Sertillanges diz: de verbis et factis secularium nullatenus te intromittas, qual seja, não te envolvas de maneira alguma com as palavras e ações dos leigos. Pari passu, povoar a solidão e limitar aos tolos o tratamento básico, humilhando-os quando preciso, é a primazia àqueles que pretendem não o cum-quibus preeminente, e sim o crescimento intelectual enquanto indivíduo.
Ao encontro do fato, far-se-á também o que Gasset esboçou, id est, selecionar é aprender, o que incute o verdadeiro modelo de ensino. Assim sendo, a locupletação referencial decorre da exclusão de coisas como o funk e a novela, por exemplo, em prol da repetição e intensidade para com a música clássica e o feitio etimológico. O senão de tudo está no imbróglio de que, devido à pérfida Semana de 22, selecionar a riqueza cultural é uma espécie de arrogância e preconceito, pois estamos acostumados a folclorizar nossos problemas.
Dado o exposto, o funk - oriundo da sigla ideológica da MPB - torna-se uma cultura privilegiada, assim como a favela e o mau-caratismo passam a ser vistos como uma moradia romanceada e um costume literário a ser seguido. Em suma, essa cultura cá exposta e da qual somos reféns, faz-nos cegos na resolução de nossos problemas; isso, a ver, para ficar apenas em exemplos poucos.
Por fim, diferentemente dos covardes professores da minha área, viso ao fato de mostrar que hoje, embora muitos menoscabem, o mais importante para o país é entendermos o cenário e a degeneração própria de nossa cultura, a fim de que possamos rompê-la de imediato, no intuito de criarmos outro imaginário. Com isso, estou ao menos tentando fazer a minha parte, pelo menos no que se refere à transmissão de uma leitura e à proposição doutra. Entretanto, vai da audácia e predisposição de cada um. Portanto, é isso.
Ao encontro do fato, far-se-á também o que Gasset esboçou, id est, selecionar é aprender, o que incute o verdadeiro modelo de ensino. Assim sendo, a locupletação referencial decorre da exclusão de coisas como o funk e a novela, por exemplo, em prol da repetição e intensidade para com a música clássica e o feitio etimológico. O senão de tudo está no imbróglio de que, devido à pérfida Semana de 22, selecionar a riqueza cultural é uma espécie de arrogância e preconceito, pois estamos acostumados a folclorizar nossos problemas.
Dado o exposto, o funk - oriundo da sigla ideológica da MPB - torna-se uma cultura privilegiada, assim como a favela e o mau-caratismo passam a ser vistos como uma moradia romanceada e um costume literário a ser seguido. Em suma, essa cultura cá exposta e da qual somos reféns, faz-nos cegos na resolução de nossos problemas; isso, a ver, para ficar apenas em exemplos poucos.
Por fim, diferentemente dos covardes professores da minha área, viso ao fato de mostrar que hoje, embora muitos menoscabem, o mais importante para o país é entendermos o cenário e a degeneração própria de nossa cultura, a fim de que possamos rompê-la de imediato, no intuito de criarmos outro imaginário. Com isso, estou ao menos tentando fazer a minha parte, pelo menos no que se refere à transmissão de uma leitura e à proposição doutra. Entretanto, vai da audácia e predisposição de cada um. Portanto, é isso.
Daniel Muzitano
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