Uma vez que pouco vale entrar no mérito jurídico de um fato com cunho absurdo, data venia, isto é, com a devida licença em latim, contrapô-lo-ei de modo breve àquele farisaísta adjetivo formulado por Celso de Mello, portanto, colendo. Malgrado a votação de ontem ter como finalidade única a dilaceração da Lava-jato, o ministro, em sua fleuma, quis nos fazer crer que o nosso Supremo Tribunal Federal, que sempre optou pela impunidade homérica, seria um órgão respeitável, em vista de que é esse hoje o significado do adjetivo supracitado.
Do latim colendus, gerundivo de colere, qual seja, venerar, como atribuir a um Supremo tal qualidade, posto que é ele a essência da inconstância jurídica, com sua cúpula, vale destacar o nome de Gilmar Mendes, enrolada em escândalos tantos? Brasil, Brasil, que horas irá acordar? A epizêuxis, figura que consiste em repetir a mesma palavra seguidamente, por sua vez designando ligação, é um ponto para refletirmos e tomarmos medidas que vão ao encontro de cessar os poderes hiperbólicos desse maldito Supremo.
Por fim, cinco anos de operação e de resultados ricos, caso nada seja feito, irão às favas. Esse poder infindável dos esquerdistas larápios Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Dias Toffoli precisa ser cassado. O Brasil, até para Nelson Rodrigues, é um lugar incalculável e inimaginável. A todos eles, é preciso alguém gritar: Às ruas! Pelo colendo trabalho da Lava-jato! Ponto.
Daniel Muzitano
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