Às mentes frívolas que denunciaram um vídeo meu e ao burlesco Facebook, que as acatou respectivamente, não conseguirei olvidá-los por hoje, ainda que vocês sequer saibam a acepção desse verbo. Aliás, de igual modo é impossível concordar com vocês, haja vista que a concordância, considerando a mensagem que recebi da empresa, é ponto outro lânguido na mente da direção da marca.
Exórdios à parte, simpliciter quero me pronunciar como alguém que não faz o que faz por diploma. Diferentemente dos professores que tiraram meu vídeo do ar, ou melhor, dos palúrdios que estão por soltar barritos, por sua vez travestidos de docentes, tive, à base de muito esforço e de muita sabedoria, todas as teses que corrigi em minha vida aprovadas, todos os alunos, pelos menos os que levaram meu ensinamento até o final, aprovados. Corrigi vários livros com êxito, tenho também uma produção de conteúdo etimológico descomunal via Youtube.
Fora tudo isso, corrigi teses no Português de Portugal, em breve serei revisor também em Espanhol, estou elaborando um dicionário etimológico que ninguém no Brasil, ainda mais com tímidos 29 anos, idade essa que dei início ao projeto, tem condição, sem contar minha contribuição para um dicionário de Portugal. Tornei-me pós-graduado com 25 anos, poucos podem dizer isso no Brasil. Enfim, reporto que é sine qua non que não escrevo buscando o respeito da classe de docentes, tampouco espero que o comportamento dos senhores mude. Articulei essas palavras para ressaltar tão-somente o meu desejo de que continuem, que apaguem outros vídeos meus. Agora, o que vocês nunca poderão apagar é a minha história. E isso vocês não são dignos de ter.