De modo a explicar a carência de certos predicados atinentes à minha geração, e no interstício de um exercício, bem pensei com' seria oportuno trabalhar a palavra suarabácti, pois a burrice neste país é um elemento indelével. De súbito, confesso por agora que havia desistido, de maneira que cheguei à conclusão de que seria um tanto incompreendido. Entretanto, como escrever é algo prazeroso, pouco importa quem irá depreender ou não. Aliás, há certo orgulho em não ser decifrado no nosso odioso lábaro.
Data venia, o termo é processo outro decorrente do sânscrito svarabhakti, id est, separação por meio de vogal. Trata-se de uma vogal intercalar que desune consoantes, exempli gratia, como em porão, de prão. Para fins comparativos, as meninas vegano-funkeiras, a cantarolar músicas dos coronéis da MPB, retratam bem isso, uma vez que formam uma só linha, a saber, dissociando consoantes, ou seja, fatores harmoniosos intelectualmente. O ponto-chave é que consoante é adição de con- (junto) com soante, de som.
Em suma, a experiência está atrelada aos fatos. Dada a ideia, o suarabácti é um processo que ignora ou rejeita essa combinação. Assim dito, mesmo com o comunismo sendo o regime que mais matou no planeta, há quem ainda o siga por demasiada estupidez. Ainda que o funk seja trilha sonora do tráfico, da gravidez precoce e do analfabetismo em todas as vertentes, há quem o escute. Agora, é a vez do veganismo, rotundo e de uma necedade inelutável, diga-se, como vários rostos de minha infantil geração. Ficou sem entender? Estude!
Daniel Muzitano
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