segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O Cachambi tem tudo para ser o reduto mais anticomunista do mundo

Acabo de testemunhar uma foto no Cachambeer - restaurante por sua vez tradicional do bairro que moro há quase 15 anos - cujo senhor Marcelo Freixo nela se faz. Dito isso, terei a audácia de redigir acerca desse bairro irrefragável que, apesar de o Freixo nele ter almoçado neste último domingo, tem tudo para ser um valhacouto anticomunista. Oriundo do tupi, o bairro aludido apresenta o sentido de mata verde sendo formado por ka'a (mata) + oby (verde). O nome é resultado do que ele fora de há muito. Sem mais delongas, pois bem, Freixo obteve 15,27% dos votos cá e adjacências no primeiro turno. Crivella, 43,13%. Por mais que haja uma distância significativa, sim, é terrífico termos ciência de que o psol obteve o segundo lugar, por quê?
Malgrado bares que muito aprecio, peladas de toda sorte e mulheres belas que aqui residem, decerto somos constituídos por dois problemas que, numa pútrida gestão de Freixo, indubitavelmente piorariam. Assim sendo, um é indiretamente atrelado a outro. Não faltam relatos de furtos aqui e em nossos arredores. E todos nós temos noção de que o Freixo é o pai do apoio à criminalidade. Além disso, Freixo é adepto de aumentos de serviços públicos. Ou seja, a falta de vida noturna que contribui e muito para assaltos, não tenham dúvida, seguiria em curso caso não chegasse até a mudar para pior com esse sujo vencendo. Em contrapartida, os maconheiros daqui - e não são poucos - optam pelo comunista em questão.
Por fim, por que razão disse que temos tudo para sermos um reduto anticomunista? Por mais que tenhamos doutrinações em escolas e aspectos afins, de fato, penso que há dois fatores nesse maravilhoso bairro que nos fazem crer nisso. O primeiro fator está baseado em sermos um bairro de família tradicional e religiosa. Já o segundo integra como preceito de que foi esse incrível lugar que dilacerou aquele maldito casal de comunistas na década de 30. Logo, Prestes e Olga. Que estejam queimando no inferno. A nossa "mata verde", além desse marco ímpar e memorável, compõe uma história repleta de alacridade e decência. Por corolário, não podemos manchá-la. Por mais que haja problemas, pois é, a nossa tradição é quiçá a mais bem rica. Pela honra e pela nossa história, sim, é nosso dever dizer não a Marcelo Freixo. E viva o Cachambi. Para findar: não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal (FREIXO). Amém. Muito obrigado.

Daniel Muzitano

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