De há muito creio que não lia nada a respeito do escritor Henry Miller. Outrora citava um pensamento feérico no qual me fez refletir por agora um pouco acerca de certas opiniões da classe artística brasileira. Segundo o dito-cujo, se não há possibilidade de fazermos as palavras treparem, não podemos redigi-las a fim de evitarmos uma masturbação literária e pueril. Poderíamos sugerir a tantos tal leitura, sobretudo ao Fábio Porchat que já escreveu em sua coluna uma única frase repetida diversas vezes: "Fora, Cunha". Tico Santa Cruz, Gregório Duvivier, Fábio Porchat, Wagner Moura: todos concorrem à presidência magna da punheta de pau mole.
Não menos insignificantes, Jô Soares, Chico Buarque, Jean Wyllys e tantos outros. Como respaldo, escolas literárias que refocilam a nossa inocuidade. Enquanto a MPB uniformiza o pensamento fétido em prol da esquerda. Temos o romantismo, o naturalismo e o impressionismo também. O primeiro, com o culto ao herói; claro, portanto, um pormenor que levamos para todas as áreas. Da Copa do Mundo ao âmbito da política, sim, atentamos à procura de um. Até o índio analfabeto foi eleito em outras épocas o campeão da masturbação impotente.
Já com o segundo e o terceiro, o homossexualismo como conceito cultural. Eis daí, desde tempos nossa finalidade não é formar homens e mulheres, e sim fantoches depressivos que encontram num baseado o corpo essencial para a sua debilidade mental. Precisamos ler mais Henry Miller. Não, melhor é homenagear Raul Pompéia auspiciando uma rua com o nome dele. Que patético. O mérito aqui é fantasmagórico. O que vale mesmo é aplaudirmos a putaria travestida de liberdade. Sigamos produzindo o jovem imbecil que coloca a camisa do Che Guevera enquanto é bancado pelo papai irresponsável. As palavras deveriam ser mais bem tratadas. Assim sendo, escrevê-lo-ei.
Daniel Muzitano
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